A Formação da Autoestima
- carolinaalberton
- 3 de dez. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 5 de dez. de 2024

A autoestima começa a se formar desde a infância, moldada pelas interações com os cuidadores, pela vivência no ambiente familiar e pelas experiências sociais. Ela é construída a partir das mensagens que recebemos — direta ou indiretamente — sobre nosso valor, capacidade e lugar no mundo.
A Influência da Família
O ambiente familiar desempenha um papel fundamental no desenvol-vimento da autoestima. Crianças que crescem em ambientes acolhedores, onde suas necessidades emocionais são atendidas e suas conquistas são reconhecidas, tendem a desenvolver uma autoimagem positiva. Por outro lado, críticas constantes, comparações negativas ou a falta de validação emocional podem criar crenças limitantes como "Não sou bom o suficiente" ou "Preciso ser perfeito para ser amado". Essas crenças podem permanecer no subconsciente, influenciando a forma como nos enxergamos e como reagimos aos desafios da vida.
O Papel do Social
As experiências sociais — desde a escola até a interação com colegas e redes sociais — reforçam ou questionam as crenças formadas na infância. O desejo de pertencimento e aceitação muitas vezes nos leva a moldar comportamentos e crenças para agradar os outros. Comentários, comparações e padrões sociais podem se tornar um espelho distorcido que influencia negativamente a autoestima.
A Internalização de Crenças
As crenças que formamos a partir dessas experiências funcionam como "lentes" pelas quais enxergamos o mundo e a nós mesmos. Crenças positivas, como "Eu sou capaz" ou "Eu sou digno de amor", nos impulsionam, enquanto as negativas podem nos limitar. Essa internalização, muitas vezes automática, determina nosso diálogo interno e nosso comportamento em relação a nós mesmos.
Para desenvolver uma autoestima saudável é importante não depender apenas da validação externa, é essencial cultivar o auto-reconhecimento, que pode ser feito através da identificação e do questionamento das crenças ainda presentes na sua vida, bem como da determinação dos seus valores pessoais.
Sempre que se pegar pensando "O que os outros vão achar?", substitua essa pergunta por "Isso está alinhado com meus valores? Estou me sentindo bem comigo?". Esse tipo de questionamento desloca o foco para o que realmente importa: sua autenticidade e bem-estar a partir do seu mundo interno.


